segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Marias, Antônios, Josés e... Ricardos




Para a numerologia, o número 8 costuma ser lembrado como o símbolo do infinito e representa o ilimitado, o fluxo sem início ou fim, ou seja, característica que o associa à inexistência de nascimento e de morte e, assim, o envolve nas dualidades físico/espiritual e terreno/divino. 
Às vezes é a curiosidade que nos leva a buscar o significado das coisas, como a simbologia de um número ou a força que caracteriza a escolha de um nome para receber uma pessoa que nascerá, pois se deseja compreender a influência, ou não, que esses símbolos têm nas escolhas que se repetem por gerações numa família. Escolhas essas, que quando refletidas, nos levem a perceber que talvez não são escolhas simples ou ao acaso como poderíamos pensar, já que parecem ser predestinadas em algumas famílias pelos antepassados. 
E como se formaliza um nascimento? Com a escolha de um nome. Uma mulher, enquanto aguarda o dia em que terá seu filho nos braços, tem tempo para pensar e escolher um nome que represente um sentimento que ela deseja para seu filho, e escolhe com cuidado e muito amor, para que esse nome possa ser usado como um amuleto que o proteja e o represente socialmente. 
Gosto muito das famílias que têm no nome Maria, como a sua força, observa-se que as mulheres que vão nascendo naquele clã, vão incluindo o nome de Maria porque acreditam nas bênçãos que esse nome carrega consigo, acho lindo! 

Em outras famílias são os Antônios, os Josés, que vão sendo repetidos de geração em geração como uma forma de não esquecer o primeiro antepassado, valorizar os feitos do passado homenageando-o no presente. 
Dentre tantos nomes marcados com significados fortes, destaco também o nome Riccardo, que na simbologia, é considerado um Rei com o “coração de um leão”, e porque me interessei por um antepassado que nasceu na Itália em 1880 e assim entra na proposta desta leitura, observar algumas marcas ocorridas, com algumas pessoas ligadas com o número 8, ao logo do tempo. Coincidências? Destino? Quais as influências ligadas as pessoas com esse nome e que se repetiam a cada década? Conforme as ocorrências aconteceram passei a prestar mais atenção no que o antepassado da távola redonda gostaria de transmitir para as novas gerações. 
Assim, escolhi alguns eventos, reais/fictícios, e sua representatividade para fazer essa viagem no tempo, fechando o ciclo de 2018: 
1908 - Os primeiros imigrantes, partiram da Itália; Riccardo se casa no Brasil; 
1968 - Maria parte para a Itália, busca conhecer a sua descendência; 
1978 - José se casa; a tv mostra Ricardo, de apenas 3 anos, fazer o sorteio da Copa do mundo; 
1988 - Riccardo Júnior nasceria; enquanto Ricardo se casaria voando num belo aeroplano; 
1998 - José se divorcia; Ricardo tentaria... 
2008 - Richard, jovem canadense, faz palestra sobre amor incondicional, na Bósnia; 
2018 - Antônio escolhe uma Maria para ser orientanda no Mestrado; Ricardo comemora Bodas de Pérola; Reencontros de Ricardos: no Brasil, um que vê, mas não fala...enquanto que na Itália; Riccardo não vê, mas fala da saudade do que não viveu.

 
Enfim, foi um tempo de desatar os nós e agradecer pelos (re) encontros que a vida proporcionou. 


Que em 2019 as Marias, os Antônios, os Josés e os Ricardos; de todo o mundo encontrem a felicidade "até onde é possível", diria um deles, já que, "não existe felicidade plena". 


Feliz Ano Novo!







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